Apesar de atualmente a busca por desenvolvimento de aplicativos estar em alta, muitas pessoas que entram em contato conosco do comercial da Cubos desejam desenvolver alguma plataforma web. No post de hoje, vamos explicar (de forma bem simplificada) quais são as etapas para a elaboração de uma plataforma web. Acompanhe!

First things first: escolha a metodologia mais adequada

Antes de começar efetivamente a pensar na plataforma a ser programada, é preciso escolher qual será a metodologia de desenvolvimento de software a ser utilizada. Basicamente, existem dois modelos que são os mais utilizados e conhecidos: o modelo cascata e a metodologia ágil.

Explicando a diferença entre os dois brevemente: no primeiro, as fases de desenvolvimento seguem uma sequência predeterminada em que cada etapa depende da anterior.

Já com a metodologia ágil, ao invés de esperar até o término do projeto para ter o produto final, entregas incrementais são realizadas durante todo o processo e isso, como o próprio nome já diz, deixa todo o desenvolvimento da solução mais ágil.

Atualmente, aqui na Cubos, optamos pela utilização da metodologia ágil porque acreditamos que seja o modelo que agrega mais valor ao cliente.

Principais passos

É preciso deixar uma coisa bem clara: cada projeto tem sua particularidade. O que apresentaremos aqui vai variar de acordo com uma série de fatores, como finalidade do projeto, complexidade da solução e funcionalidades desejadas, entre outros. Então, a mensagem é: esse é apenas um panorama geral do que deve ser feito e não uma receita rígida de como fazer uma solução web. Dito isso, vamos lá:

1. Identifique os requisitos do projeto

Nesse momento, será preciso identificar quais são as características e as funcionalidades existentes no site. Aqui é essencial pensar nas necessidades do usuário e no que a plataforma fará para atendê-las.

Deve-se perguntar coisas como: vai ser necessário fazer um cadastro? É preciso ter uma barra de pesquisa? Os usuários poderão realizar compras? Vai ser necessário realizar a integração com outros sistemas?

Como o próprio nome já deixa claro, é preciso que se identifiquem todos os requisitos necessários para que a plataforma rode da maneira esperada. Por isso, é essencial que haja uma comunicação muito clara e eficiente entre a equipe desenvolvedora e a pessoa que idealizou o projeto, de modo que os desenvolvedores possam realizá-lo da maneira esperada pelo(a) idealizador(a).

2. Construir protótipo não funcional (wireframe)

Após a análise de requisitos ter sido feita de maneira detalhada, é hora do(a) designer da equipe construir um protótipo não funcional, também conhecido como wireframe.

Esse protótipo pode ser definido como um esqueleto visual da plataforma, uma espécie de versão inicial de como a solução será, esteticamente falando. O objetivo aqui é compatibilizar os requisitos identificados com a melhor experiência do usuário possível.

Nessa etapa, também é importante pensar em todos os textos e conteúdos visuais  ou multimídia que serão utilizadas. Isso abrange tanto imagens e vídeo a serem inseridos na plataforma como também aspectos mais específicos, como as possíveis mensagens de erro ou mensagens de aceite que aparecerão conforme o uso.

Após elaborado, o wireframe permite uma pré-validação de como efetivamente será o produto final. Ou seja: é muito importante!

3. Desenvolver a solução

É chegada a hora dos desenvolvedores efetivamente colocarem a mão na massa! Essa etapa de desenvolver a solução está dividida em três. Lembrando mais uma vez: o que vou falar agora não é uma receita de bolo inflexível. Além disso, o modelo que vou apresentar é o que realizamos na Cubos, pois em nossas equipes diferenciamos as funções back-end e front-end. Portanto, apesar de esse ser o escopo geral, a situação pode variar de caso para caso.

3.1 Elaborar as especificações das funções

Na Cubos, ao chegarmos nesta subetapa, é o momento para começar a implementar a API (Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicação). Utilizamos esse modelo por ser mais escalável e por ter a possibilidade de integrar com outras plataformas, como mobile e desktop.

É função da API desempenhar toda a lógica do produto, assim como manter o domínio sobre os dados. É ela também que permite a integração com sistema de terceiros, como ocorre quando há a necessidade de processamento de pagamentos ou do consumo de dados públicos.

Existem diversas tecnologias que possibilitam o desenvolvimento de uma API. Aqui na Cubos, geralmente fazemos isso usando a linguagem de programação Javascript e engine Node.

3.2 Elaborar e implantar banco de dados

Nesse momento, é importante planejar como os dados serão armazenados no banco e como eles devem ser expostos para o usuário. Também deve ser pensado em otimização na hora de recuperar as informações do banco para que tudo ocorra em um tempo hábil, não afetando a experiência do usuário

Explico: digamos que a sua empresa tenha um e-commerce. É muito importante que o usuário possa ter acesso às informações referentes às suas compras anteriores. É na etapa de elaborar e implantar o banco de dados que, mais do que constatar essa necessidade, vai se pensar em como essas informações estarão disponíveis para o usuário. Por exemplo, faz mais sentido aparecer as 200 compras em uma página só ou dividi-las em 10 páginas com 20 compras em cada?

3.3 Programar a solução

Agora que a API e o banco de dados já foram implementados, o trabalho front-end entra em cena: é sua função implementar o layout a partir do wireframe, estruturar a navegabilidade da plataforma e fazer sua responsividade. Basicamente, irá juntar as peças dos quebras cabeças, que já foram deixados pelos demais colegas de trabalho anteriormente.

4. Testar e corrigir solução

Mesmo que o trabalho tenha sido feito de maneira minuciosa, sempre é possível que ocorra algum erro na utilização efetiva da plataforma web. Por isso, é essencial testar a solução.

Essa é a melhor forma de encontrar bugs que passaram despercebidos no momento do desenvolvimento. É por meio dos testes que se pode garantir a integridade do sistema ao longo do desenvolvimento.

Existem vários tipos de testes que podem ser aplicados. O primeiro teste geralmente acontece com a própria equipe do projeto. Posteriormente, sugere-se que pessoas que não participaram do projeto também testem e utilizem a plataforma.

A depender da complexidade da solução e da necessidade visualizada, testes mais elaborados podem ser feitos. Identificar bugs de uma plataforma voltada para produtos bancários/financeiros, por exemplo, exige um teste mais robusto do que o teste de uma plataforma web voltada para a gestão de pet shops.

Simultaneamente à execução esses testes, os bugs serão corrigidos e as melhorias serão implementadas de acordo o feedback advindo dos testes.

5. Publicar

É chegada a hora: após muitas conversas, códigos, correções e trabalho duro, finalmente a plataforma será lançada. Importante ressaltar que, mesmo após a execução dos testes e correção dos bugs, é possível que ainda assim ocorram erros.

Por isso, é sugerível que exista uma equipe preparada para o caso de algum usuário relatar um problema ou alguém perceber que algo na plataforma não está acontecendo da maneira que deveria.

Nos projetos realizados aqui na Cubos, caso o cliente tenha interesse, oferecemos a possibilidade de uma operação assistida nas primeiras semanas de lançamento da plataforma, visando justamente corrigir esses problemas que ainda não tinham sido visualizados anteriormente. Quer saber mais sobre como colocar sua ideia em prática?

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Mas outro ponto importante para você entender como colocar sua ideia em prática é o Design Sprint. Então descubra porque você deve validar a sua ideia através do Design Sprint!